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terça-feira, 18 de maio de 2010

Mais 10 museus portugueses na RPM

Hoje, 18 de Maio, Dia Internacional dos Museus, no Museu Regional de Beja, pelas 16h00, irá decorrer uma cerimónia oficial para a entrega da Credenciação de Qualidade da Rede Portuguesa de Museus a mais dez museus portugueses, presidida pelo Secretário de Estado da Cultura, Dr. Elísio Summavieille.

É igualmente este o décimo ano de existência da Rede Portuguesa de Museus, projecto responsável por uma reestruturação e exigência de máxima qualidade dos nossos museus, estando ainda em processo de avaliação as candidaturas para a obtenção de Credenciação de Qualidade e integração na RPM, de cerca de 60 outros museus.

Passa-se a enumerar a lista dos novos museus que integram agora a RPM, alguns dos quais com sites muito bons, em termos informativos e de webdesign, dois deles com existência online em blogues (clicar nos seus nomes ou imagens):

Tutela Municipal

Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo (Câmara Municipal de Mação);

Museu da Indústria de Chapelaria (Câmara Municipal de São João da Madeira);




Museu Marítimo de Ílhavo (Câmara Municipal de Ílhavo):




Museu Municipal de Estremoz (Câmara Municipal de Estremoz):




Museu Municipal de Ferreira do Alentejo (Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo);

Museu do Convento dos Lóios (Câmara Municipal de Santa Maria da Feira);

Museu Municipal de Coimbra (Câmara Municipal de Coimbra).



Tutela de Assembleia Distrital


Museu Rainha D. Leonor / Museu Regional de Beja (Assembleia Distrital de Beja):





Tutela Privada (Empresarial)


Museu da Luz (EDIA, S.A. - Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva, S.A.):



Museu da Carris (Companhia de Carris de Ferro de Lisboa, S.A.):


domingo, 9 de maio de 2010

Os museus e a visita do Papa

Para comemorar a vinda de Sua Eminência o Papa Bento XVI a Portugal, o Ministério da Cultura determinou por despacho que, no dia 11 de Maio de 2010, as entradas serão gratuitas nos museus e palácios da tutela do IMC, IGESPAR e Direcções Regionais da Cultura, mantendo-se os seus museus, palácios, monumentos e sítios abertos, também nos dias 13 e 14 de Maio. É de aproveitar esta oportunidade única para um outro tipo de peregrinagem... cultural.

18 de Maio - Dia Internacional dos Museus


Este ano a ICOM propôs como tema para a comemoração do Dia Internacional dos Museus, "Os Museus e a Harmonia Social", enfatizando mais uma vez o papel dos museus no desenvolvimento das comunidades que servem e cuja memória guardam e interpretam, através de uma inter-relação viva e frutuosa, com acções culturais e científicas voltadas para os interesses e necessidades dessas comunidades, procurando-se promover assim uma cultura de bem estar e harmonia social.

A Newsletter do ICOM sobre este tema pode ser lida aqui.

Em Portugal, o programa das diversas iniciativas dos museus para o dia 18 de Maio, aparecerá em breve na página do IMC.

No dia 15 de Maio, a Noite dos Museus proporcionará aos visitantes, nos museus e palácios participantes, actividades culturais e festivas gratuitas, desde o final da tarde até cerca da meia-noite.

Foi o Ministère de la Culture et de la Communication, de França, que propôs em 1999 o acesso gratuito aos museus num Domingo de Primavera, ideia adoptada desde 2001 na Europa, pelos países signatários da Convenção Cultural do Conselho Europeu. A partir de 2005, sugeriu-se a comemoração da Noite Europeia dos Museus, de modo a atrair um público mais jovem às actividades culturais, na esteira do sucesso que uma iniciativa semelhante já estava a ter em museus de Berlim, Amesterdão, Zurique ou Bâle. A esta iniciativa é dedicado um sítio na Internet (Nuit des Musées) e um blogue (La Nuit Européenne des Musées) que se convidam a visitar e onde se podem obter mais informações.

Abaixo pode-se assistir ao vídeo de promoção da Noite Europeia dos Museus - bonito mas com pouca ou nenhuma informação...

E continua o derrame de petróleo para o oceano...

No Golfo do México o petróleo continua derramar-se no oceano. Este dispositivo disponibilizado pela PBS indica-nos a velocidade a que o derrame de petróleo continua a ocorrer, segundo a avaliação da NOAA (National Oceanic and Atmosphere Administration) - cerca de duzentos e dez mil barris por dia.



Acontece que esta estimativa, num cenário de desastre de dimensões ainda incalculáveis, surge como demasiado optimista na opinião de outros especialistas, que consideram que o derrame ocorre antes à velocidade de um milhão e cinquenta mil barris por dia. Já a própria BP, responsável pelo desastre, assume que, pelo contrário, estará a ocorrer um derrame de dois milhões, quinhentos e vinte mil barris de petróleo por dia...

Equipas da BP têm acorrido ao local a tentar conter o derrame através de várias medidas. Até agora, a equipa de engenheiros de Houston (Texas, EUA), apenas conseguiu fechar uma pequena fuga, através de robots de mergulho telecomandados. Ainda segundo a PBS, muitos milhares de barris de químicos têm sido lançados por aviões ao mar, para escumar e dispersar a mancha de crude à superfície, ou para a sua queima controlada. Uma medida inédita adoptada pela BP foi o transporte para o local de uma caixa-contentor de cerca de cem toneladas, de quatro andares de altura, em cimento e aço, que está a ser colocada sobre as fugas, a mil, quinhentos e vinte e quatro metros de profundidade, e que supostamente até segunda-feira canalizará oitenta e cinco porcento do petróleo para a superfície, controlando-se assim, ainda que temporariamente, este derrame intensivo. De qualquer modo, no Golfo do México o cenário vai permanecer dantesco.

Ao longo das costas do sul dos Estados Unidos encontram-se trinta mil voluntários de prevenção para conter danos caso o petróleo atinja as costas. De lembrar que é nesta zona do litoral norte-americano que se situa quase metade dos seus pântanos (áreas protegidas de delicada biodiversidade, fundamentais para aves migratórias e de difícil acesso e protecção contra estas marés negras) e onde se situam muitos portos de pesca.

Muitos esforços estão a ser feitos para remediar o mal, mas muitas dezenas de anos serão precisos para recuperar os danos causados (ainda a contabilizar) a este ecossistema.