
Como Luís Segadães, Presidente da New 7 Wonders Portugal, explicou ao Diário de Notícias(12/09/2010): "os portugueses não querem saber daquilo que não conhecem. Por isso fizemos este esforço para dar a conhecer ao nosso país aquilo que ele tem de mais belo", acrescentando que tinha sido "um evento de grande escala que pretendia promover na opinião pública a protecção do ambiente".
No site do concurso (clicar na imagem acima) entre vídeos, reportagens, e outras curiosidades, são ainda apresentados os 7 Mandamentos das Maravilhas Naturais - as 7 boas práticas a ter em espaços de natureza, quando os visitamos, e que é fundamental cumprir, para a preservação de um Património Natural que é de todos, seguindo uma educação ambiental e cultural que conduza a um turismo mais consciente e responsável.
Foram ontem finalmente conhecidos os resultados dos 656.356 votos, durante o espectáculo de gala da Declaração Oficial das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, nas Portas do Mar, em Ponta Delgada (S. Miguel, Açores). Alcançaram este título as seguintes "7 Maravilhas Naturais de Portugal":
Categoria Florestas e Matas: Floresta Laurissilva da Madeira (igualmente Património Natural da Humanidade).
Categoria Áreas Protegidas: Parque Nacional da Peneda-Gerês, Minho (Reserva Natural).
Categoria Grutas e Cavernas: Grutas de Mira d'Aire (no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros).
Categoria Zonas Aquáticas Não-Marinhas: Lagoa das Sete Cidades, S. Miguel, Açores (Paisagem Protegida).
Categoria de Praias e Falésias: Portinho da Arrábida (Setúbal).
Categoria de Zonas Marítimas: Ria Formosa, Algarve (Zona Húmida de Interesse Nacional).
Categoria de Grandes Relevos: Paisagem Vulcânica da Ilha do Pico, Açores (a Paisagem da Cultura da Vinha desta Ilha é Paisagem Cultural -Património da Humanidade).
Parabéns aos vencedores, pela sua beleza e riqueza patrimonial natural ímpares! E parabéns, igualmente, aos vencidos, vencidos somente pela limitação numérica de Maravilhas possíveis...
Uma última nota, menos positiva: o tema da coreografia do espectáculo de gala pretendeu ilustrar, em sete actos, os diversos estados de alma (dos mais negativos e deprimentes, aos mais positivos e eufóricos) numa progressiva consciencialização do Homem para a beleza e protecção do Património Natural. Lamentavelmente, apenas a apresentação, entre cada acto de dança, das imagens das belas paisagens a concurso, relembrava ao espectador o propósito do espectáculo.
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